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Vitamina D – por que ela é tão importante?


A vitamina D, também conhecida como vitamina D2 (ergocalciferol) e vitamina D3 (colecalciferol), é uma molécula lipossolúvel que está naturalmente presente em alguns alimentos (óleo de fígado de bacalhau, bife de fígado, gema de ovo), alimentos fortificados e em suplementos dietéticos. Também é produzida endogenamente quando os raios ultravioletas (UV) da luz solar atingem a pele e desencadeiam a sua síntese. Segundo Organização Mundial da Saúde (WHO), a carência de vitamina D é um problema de saúde pública global. Cerca de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo têm deficiência. A prevalência de pacientes com insuficiência de vitamina D é maior em idosos, pacientes obesos, residentes de asilos e pacientes hospitalizados.

A falta de vitamina D pode ser confirmado por meio de exames bioquímicos específicos. De acordo com a OMS, há insuficiência quando a concentração é menor do que 30 ng/ml (nano gramas por mililitro de sangue). Valores abaixo de 10 ng/ml são classificados como insuficiência grave. Dosagens iguais ou superiores a 30 ng/ml estão na faixa da normalidade, cujo limite máximo é 100 ng/ml. A principal função da vitamina D é promover a absorção de cálcio no intestino e manter concentrações séricas adequadas de cálcio e fosfato para manter a homeostase da mineralização óssea e prevenir a hipocalcemia. Embora seja chamada de vitamina D, a substância é, na verdade, um pró-hormônio, ou seja, dá origem a vários hormônios importantes para o corpo, e suas funções vão muito além daquelas de cálcio e homeostase óssea. Estudos científicos já revelaram que a vitamina D oferece proteção contra doenças respiratórias e fortalece o sistema imunológico. Outro alerta veio da Organização Mundial da Saúde (OMS), que a deficiência da vitamina pode diminuir a imunidade, pois ela desempenha um papel de imunomodulação, aumentando as defesas das mucosas. Além disso, pesquisas sugerem que a vitamina D também pode desempenhar papel importante no combate a inúmeras doenças como:

  • Esclerose múltipla (EM)

  • Doença cardíaca

  • Síndrome do desconforto respiratório agudo

  • Artrite reumatoide

  • Diabetes tipo 1

  • Doença inflamatória intestinal

  • Depressão

  • Obesidade


Para garantir níveis adequados de vitamina D, o Ministério da Saúde recomenda, além de consumir alimentos fontes, a exposição solar de quinze a vinte minutos pelo menos três vezes por semana, sem protetor solar, até às 10:00h ou após as 16:00h. Quando a quantidade mínima recomendada não é atingida temos a opção da reposição/suplementação que deve ser feita apenas com acompanhamento de um especialista médico ou nutricionista.

Mais sobre Adriana Stavro:


Adriana Stavro - Nutricionista Mestre pelo Centro Universitário São Camilo Curso de formação em Medicina do Estilo de Vida pela Universidade de Harvard Medical School Especialista em Doenças Crônicas não Transmissíveis (DCNT) pelo Hospital Israelita Albert Einstein Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional pelo Instituto Valéria Pascoal (VP) Pós-graduada EM Fitoterapia pela Courses4U. Instagram - @adrianastavronutri - Mais informações https://lattes.cnpq.br/

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