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  • Foto do escritorPlástica e Forma

“O Mundo pede Fôlego”


As relações humanas e seus reflexos nas relações jurídicas durante a “Pandemia” COVID-19.


A Humanidade encontra-se em um verdadeiro “colapso de amor”. No momento não existem dúvidas em relação às desigualdades. Nos meses subsequentes nos lembraremos que elas existem pois ficarão ainda mais evidentes diante do sofrimento e dos desajustes.


A insegurança perdurará dia e noite; a todo instante todos estarão envolvidos em discutir teses, direitos e deveres. Artigos serão editados o tempo todo por estudiosos das mais diversas áreas, fomentando o desejo por dias melhores, através de previsões, estatísticas, elaboração de planos na busca de um controle.


Controle? E qual é o controle que realmente precisamos?


O verdadeiro controle que precisamos é interno. A necessidade é de reconhecer-nos; olhar para nós mesmos e recolher-nos não só para dentro de casa , mas também para dentro de si. Somente após essa atitude saberemos como ser “resilientes”, colocando cada “coisa” em seu devido lugar, para que juntos da família possamos enxergar a “luz do fim do túnel”.


E o que sabemos?


A todo momento dúvidas surgem e com elas as certezas se tornam cada vez mais evidentes: o vírus não escolhe classe social, crença ou profissão. Todos podemos ser atingidos, de forma direta ou indireta. É hora de buscar minimizar os impactos negativos com ferramentas que somatizam o otimismo dentro de cada um.


Casais podem se separar por conta do coronavírus?


Pode até ser, mas pense: talvez a situação apenas fez você aceitar e enxergar o relacionamento como verdadeiramente é.

Por outro lado, filhos voltando para casa, enxergarão seus pais. Algumas famílias, afetadas financeiramente, encontrarão outras fontes de renda e por isso não vão sentir tanto os impactos, outras, sem visualizar alternativas, sentirão os impactos financeiros de forma avassaladora. Algumas empresas vão procurar reinventar sua situação, outras podem não suportar e encerrar suas atividades. Para outros pode surgir a oportunidade de montar seu próprio negócio e se redescobrir.


Cada um fará uso de suas ferramentas, de acordo com a sua percepção e podendo escolher: ser pessimistas ou otimistas. No entanto, todos vão ter a necessidade de RESSIGNIFICAR.

Artigos, teses e leis, terão que adaptar-se para atender os anseios e os conflitos inevitáveis das relações jurídicas mais variadas, acrescentando bom-senso e comunicação.


O fôlego vem dos pulmões. Os pulmões estão diretamente relacionados a nossa habilidade de comunicação. Nesse sentido, que o período de quarentena e isolamento social nos traga fôlego para que as relações jurídicas tenham seriedade e sabedoria buscando equilíbrio social para humanização nas relações dentro ou fora do âmbito jurídico, sobressaindo a “boa-fé” e solidariedade.


Neste momento, não existe “eu” e “você”, existe “nós”. Que sejamos conscientes de que tudo isso se faz necessário, para um futuro melhor.

Cerquilho (SP), 29 de março de 2020.

Francielle Cristina de Lima, filha de José Carlos de Lima e Célia Antônia Zanardo, nascida em 10 de novembro de 1982, na cidade de Cerquilho – SP, mãe desde 27 de julho de 2001 de Bárbara Cristina de Lima Rodrigues Viegas, Advogada familiarista, formada pela FADITU (2013), Faculdade de Direito de Itu-SP, Pós Graduada em Direito de Família, pela Faculdade de Direito Damásio (2017), pós Graduada em Direito de Família e Sucessões, pela Faculdade de LFVG (2018), Pós Graduada em Direito de Família e Sucessões, pela Faculdade Legale (2019), Curso de Formação em Direito Sistêmico Com Práticas em Constelação Sistêmica Familiar, SBDSIS (2019/2020), Membro Efetivo Comissão Direito de Família e Sucessões na OAB/SP (2016/2018), Grupo de Estudos “Alienação Parental” pela OAB/SP (2019/2020), Grupo de Estudos “Direitos Sucessórios” pela OAB/SP (2019/2020), Grupo de Estudos “Direito Sistêmico” junto à CDS da OAB/SP.


Francielle Lima - @franlimaadv

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