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Fome Emocional e a Fome Fisiológica


Priscilla de Jesus - Coach


Quem busca na comida uma forma de lidar com emoções e sentimentos, como tristeza frustração e ansiedade, fica mais sujeito ao descontrole alimentar e seus prejuízos na vida pessoal e profissional.


Não é raro, em atendimentos como coach, alguns clientes me relatarem que estavam frustrados, comeram demais. Ou pegos pela fala, eu trabalho demais, mereço comer bem e acabam literalmente afundando o “pé na jaca”. Ou pessoas, que por mais que não estejam como fome, acabam passando dos limites.


E neste ciclo, vem a culpa e repetição, instaura-se a compulsão alimentar.


Identificar o que dispara o desejo de comer, ou seja, o gatilho – além do motivo fisiológico, da necessidade orgânica – e investigar a relação com os alimentos são os primeiros passos para fazer as pazes com a comida e as emoções.



Fome Emocional e a Fome Fisiológica



A fome emocional aparece de repente. Normalmente, quando comemos por emoção, buscamos um tipo específico de alimento, que é aquele “confortante”, para suprir algo que falta internamente.


Essa fome costuma desaparecer quando nos distraímos com alguma outra atividade. Só que, na sequência, experimentamos sensações negativas, como culpa e frustração, por termos comido muito e sem necessidade. Vem a tomada de consciência.


Já a fome fisiológica surge gradualmente. Para ficarmos satisfeitos, precisamos de uma refeição (ou lanche) completa e variada. Como o apetite aparece aos poucos, é possível aguentar um certo tempo até comer. E, na maioria dos casos, paramos quando estamos saciados. A fome não desaparece se tentarmos nos distrair com outras atividades. Depois que nos alimentamos, temos sensações positivas, como prazer e bem-estar.



Você come por emoção ou necessidade? Por Dra. Leidiane Miranda.


  • Na “fome emocional” não sentimos os sinais físicos que temos como na fome física, por exemplo, o estômago roncar ou sensação de fraqueza. Além disso, o tempo entre uma refeição e outra é pequeno, não sendo o suficiente para gerar fome.


  • A “fome emocional” surge de repente e está associada à vontade de comer um alimento específico, por exemplo, doce ou chocolate, ela não sacia e satisfaz, fazendo com que estejamos sempre em busca de algo, que nem sabemos o que é.


  • Dessa maneira, a “fome emocional” pode levar ao aumento de peso, ou, em alguns casos a transtornos alimentares como restrição alimentar, compulsão alimentar, bulimia e anorexia.

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  • É importante estarmos atentos e identificar o que dispara o desejo de comer, se é uma necessidade física ou uma vontade de aliviar uma emoção negativa.


  • É preciso, portanto, aprender uma maneira de aliviar um sentimento ruim, distrair e resolver os problemas emocionais sem usar a comida.


  • Outra dica importante é respeitar os horários das refeições, sem distrações.


  • Em alguns casos, pode ser necessário buscar ajuda profissional para auxiliar nesse processo.


  • A terapia com psicólogos pode ajudar a compreender como as questões emocionais estão influenciando na nossa alimentação e atitudes, o que está realmente provocando a fome emocional, além de trabalhar para encontrar formas mais efetivas de lidar com as emoções negativas e manter uma relação saudável com a comida.


  • Em casos de transtornos alimentares mais graves, pode ser necessária a ajuda de um psiquiatra.


Se quer entender mais sobre o tema, identificar os gatilhos e reprogramar, entre em contato:



@priscilladejesusoficial


Grata e até o próximo encontro.



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