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Estudos apontam benefícios do uso de produtos à base de silicone no tratamento de cicatrizes


Aplicados diretamente na pele e sem uso de medicamentos adicionais, adesivos de silicone de grau médico, já fabricados no Brasil, permitem hidratação contínua da pele, auxiliando no processo de redução da espessura da cicatriz

Grandes ou mesmo discretas, essas marcas são normalmente um incômodo, tanto para mulheres quanto para homens. Especialistas de diversos países têm trabalhado constantemente na evolução de tratamentos que previnam e suavizem cicatrizes resultantes de cirurgia, queimaduras, traumas, infecção etc. Nessa jornada, estudos realizados ao longo dos últimos anos concluíram, por exemplo, que o uso de silicone no tratamento de redução de cicatrizes hipertróficas ou queloides é altamente eficaz, o que tem revolucionado a vida de milhares de pacientes ao redor do mundo.

Um estudo intitulado Management of scars: updated practical guidelines and use of silicones (Gestão de cicatrizes: orientações práticas atualizadas e uso de silicones) reuniu, recentemente, nos Estados Unidos, um grupo internacional multidisciplinar composto por 24 especialistas em cicatriz. Entre eles estavam dermatologistas, cirurgiões plásticos, especialistas em reabilitação e queimaduras físicas, além de pesquisadores psicossociais e comportamentais, bem como epidemiologistas, que conduziram uma pesquisa cujo objetivo era atualizar um conjunto de orientações práticas voltadas para a prevenção e o tratamento de cicatrizes.

Os resultados desse estudo mostraram que produtos à base de silicone, como adesivos, folhas e géis, considerados métodos não invasivos, podem ser recomendados como opção de primeira linha, e padrão gold, na prevenção e tratamento de cicatrizes. Dados clínicos sobre opções de gerenciamento de cicatriz existentes até então foram a base utilizada na pesquisa, que em 2014 foi publicada no European Journal of Dermatology1 (Jornal Europeu de Dermatologia).

De acordo com o Tratado de Cirurgia Dermatológica, Cosmiatria e Laser, lançado em 2013 por autores ligados à Sociedade Brasileira de Dermatologia, “o silicone é amplamente utilizado na prevenção de cicatrizes inestéticas, sob a forma de sprays, cremes, géis e placas”. A página 402 do tratado registra que a ação benéfica do uso do silicone decorre da oclusão e hidratação que o produto proporciona à ferida, permitindo a diminuição da atividade capilar, de hiperemia e da deposição de colágeno2.

Adesivos antissinais de silicone no Brasil

Os produtos à base de silicone são utilizados há mais de 20 anos em todo o mundo. No Brasil, há um ano a empresa LENIC passou a fabricar os adesivos antissinais de silicone Supérbia, voltados para o tratamento de cicatrizes. Eles não possuem adição de ativos ou fármacos e são elaborados com silicone de grau médico, fornecido pela líder global em silicone, a americana Dow Corning Corp.

Os adesivos são feitos para aplicação direta na cicatriz, sem uso de medicamentos adicionais. Mediante oclusão da pele, eles atuam tanto na hidratação contínua da cicatriz quanto proporcionam uma leve compressão, auxiliando no processo de redução da espessura da cicatriz e melhorando coloração, textura e uniformidade da região tratada.

“Com o objetivo de cobrir essa lacuna no Brasil, e oferecer a médicos e pacientes uma nova opção no tratamento das cicatrizes, lançamos as tiras e placas adesivas Supérbia”, afirma a sócia-diretora da marca, Erika Assumpção.

A segurança e a qualidade do produto foram testadas em um estudo realizado, em 2016, pela Kosmoscience Ciência & Tecnologia Cosmética Ltda, referência internacional em serviços para avaliação de eficácia. O estudo foi planejado e conduzido segundo as determinações do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e confirmou o aumento da hidratação da pele em 100% dos participantes, fator altamente relevante nos tratamentos de cicatrizes.

“Os produtos são hipoalergênicos e dermatologicamente testados, além de comprovados por institutos especializados”, afirma a sócia-diretora da LENIC, Adriana Cantoni, que ressalta a aprovação da ANVISA como mais um quesito na segurança da utilização dos adesivos. “Poder contribuir com a melhora do problema e diminuir o desconforto com a aparência de cicatrizes é uma de nossas missões”, finaliza.

Referências

1.European Jornal of Dermatology. Disponível em http://www.jle.com/fr/revues/ejd/e-docs/management_of_scars_updated_practical_guidelines_and_use_of_silicones_302294/article.phtm. Último acesso em novembro de 2016.

  1. Tratado de Cirurgia Dermatológica, Cosmiatria e Laser. Último acesso em novembro de 2016.

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