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Dr. Claudio Albuquerque fala sobre o Covid-19.



Meu nome é Cláudio Albuquerque. Sou médico, profissional da saúde. Sou filho, sou neto, sou irmão e amigo. Sou como vocês e convido a todos a ser parte da linha de frente nesse momento de luta contra a pandemia do Coronavírus, também conhecido como COVID 19.

Qual a nossa importância nesse momento? O que estamos fazendo e o que devemos fazer nesta Pandemia?

O impacto nas esferas da sociedade: Saúde, Família, Educação, Crenças, Economia, Política, Comunicação, Cultura, enfim, seja direta ou indiretamente é inquestionável.

Já que não conseguimos conter a epidemia e esta se tornou uma pandemia, (quando temos uma epidemia amplamente disseminada), precisamos desenvolver estratégias de redução de danos.

Entre estas ações, é incontestável que o isolomento social adequado é primordial, principalmente quando falamos em redução da mortalidade. Logo conversaremos sobre como o isolamento deve ocorrer, mas antes vamos falar sobre história e informação.

As orientações que recebemos nesse momento precisam ser analisadas com responsabilidade tanto em relação a sua veracidade quanto a real importância de conhecermos cada uma delas. Uma notícia, independente de verídica ou não, pode ser instrumento de educação ou apenas contribuir par aumentar ou criar emoções e sentimentos negativos.

O medo é uma emoção comum a eventos novos e desconhecidos. Já os sentimentos dependem, entre vários fatores, de estratégia (sejam profissionais ou pessoais) e reação, o que inclui nossa resiliência.

Eventos como este, embora catastróficos e não desejáveis, podem ser desencadeadores de progressos palpáveis e não palpáveis.

Vamos aprender um pouco com a luta dos que nos procederam e relembrar alguns fatos?

Durante a Primeira Guerra houve o aprimoramento da aviação, da reposição volêmica (hidratação) e da radiografia portátil.

Durante a Segunda Guerra Mundial houve grandes avanços em antibióticos, câmeras digitais e computadores.

Tivemos a guerra espanhola e as ambulâncias, a Guerra da Coréia nos trouxe os resgates aéreos e a Guerra Fria a Internet.

Por meio do OFÍCIO CFM Nº 1756/2020 – COJUR, em Março de 2020, houve a autorização do uso da Telemedicina como estratégia de atenção em saúde pelas estratégias de teleorientação, telemonitoramento e teleinterconsulta. Acredito que esta seja uma estratégia importante considerando a possibilidade de realizar o atendimento sem exposição ao risco de contágio, além de atender, também, áreas de difícil acesso.

O medo parece ser um dos grandes incentivos ao desenvolvimento. Ideal seria nos anteciparmos ao mesmo, mas na impossibilidade disto precisamos desenvolver meios de enfrentamentos sociais:

Medidas de saúde (e de outros setores), a conscientização da população da sua responsabilidade no processo de saúde e adoecimento.

Reforço, sobretudo, a adequação da busca por serviços de Saúde.

Unidades de saúde, sobretudo emergências, são ambientes de grande risco de infecção e devem ser evitadas dentro da medida do possível.

Estes ambientes precisam também não estar sobrecarregados, pois as demais comorbidades como doenças traumas, infartos cardíacos, acidentes vasculares encefálicos cardiovasculares mantém sua incidência, ou seja, continuam acontecendo.

Em casa, mantenha um ambiente seguro e acolhedor. Evitem focar atenção apenas em dados negativos e nem sempre verdadeiros. Mantenha uma rotina e cultive hábitos saudáveis: Mantenha sua higiene do sonho, seus hábitos de trabalho, mesmo que seja “Home Office”, relembre o valor de cada refeição. Faça cada tarefa do seu dia com atenção.

Desenvolva sua habilidade de empatia ao próximo. Veja se seu vizinho precisa de algum suporte (material ou psicológico). A saúde mental, muitas vezes negligenciada, é um fator importantíssimo na adesão à estratégia de isolamento e precisa de vigilância e assistência.

Tente ver o copo meio cheio ao invés de meio vazio e, caso não consiga, crie um bom projeto, preencha o que está vazio.

Vamos reaprender a encontrar, em nós e no próximo, recursos essenciais para uma vivência adequada.

Sejamos conscientes, não expectadores, mas agentes no processo de saúde, compreendida como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades” como define a Organização Mundial de Saúde.

Sigamos fortes e unidos, pois nós decidiremos a história a ser contada para as próximas gerações.

Dr. Claudio Albuquerque - CRM 164.149

Instagram - @claudioalbuquerque






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